O meu menino faz hoje 4 anos!!! Parece que foi ontem que tu nasceste num dia chuvoso como hoje...
Continuas a evoluir muito bem, ao teu ritmo, de acordo com o teu interesse. Gostas de muita coisa o que te faz distrair facilmente. Tens uma relação muito boa com a tua mana ("pequenina e bonita") apesar de já terem "bulhas" por causa dos respectivos brinquedos.
Todas as pessoas que te conhecem gostam de ti por causa do ar de bebezão crescido que ainda tens. Apesar da teimosia que tens, consegues ser muito meigo.
Estás crescido e espertalhão(manhoso como dizem as educadoras).
Sou o motivo de alegria dos meus pais. Estou a crescer a cada dia que passa e tenho um mundo enorme para explorar. Agora já tenho companhia: a minha mana Lara
terça-feira, outubro 20, 2009
segunda-feira, outubro 19, 2009
sábado, outubro 10, 2009
10 conselhos para os pais
*Viva um dia de cada vez, e viva-o positivamente. Você não tem controle sobre o futuro, mas tem controle sobre hoje.
*Nunca subestime o potencial do seu filho. Dê-lhe espaço, encoraje-o, espere sempre que ele se desenvolva ao máximo das suas capacidades. Nunca se esqueça da sua capacidade de aprendizagem, por pequena que seja.
*Descubra e permita mentores positivos: familiares e profissionais que possam partilhar consigo a experiência deles, conselhos e apoio.
*Proporcione e esteja envolvido com os mais apropriados ambientes educacionais e de aprendizagem para o seu filho desde a infância.
*Tenha em mente os sentimentos e necessidades do seu conjugue e dos seus outros filhos. Lembre-lhes que esta criança especial não tem mais do seu amor pelo fato de perder com ele mais tempo.
*Responda apenas perante a sua consciência: poderá depois responder ao seu filho. Não precisa justificar as suas ações aos seus amigos ou ao público.
*Seja honesto com os seus sentimentos. Não pode ser um super-pai ou mãe 24 horas por dia. Permita-se a si mesmo , piedade, frustração e depressão em pequenas doses sempre que seja necessário.
*Seja gentil para consigo mesmo. Não se foque continuamente naquilo que precisa de ser feito. Lembre-se de olhar para o que já conseguiu atingir.
*Pare e cheire as rosas. Tire vantagem do fato de ter ganho uma apreciação especial pelos pequenos milagres da vida que os outros dão como garantidos.
*Mantenha e use o sentido de humor. Desmanchar-se a rir pode evitar que seja desmanchado pelo stress.
Bibliografia:
Traduzido e adaptado de: Maurice, C.Green, G & Stephen, L.(1996). Behavioural intervention for young children with autism. Pro-ed Texas. P. 308-309
*Nunca subestime o potencial do seu filho. Dê-lhe espaço, encoraje-o, espere sempre que ele se desenvolva ao máximo das suas capacidades. Nunca se esqueça da sua capacidade de aprendizagem, por pequena que seja.
*Descubra e permita mentores positivos: familiares e profissionais que possam partilhar consigo a experiência deles, conselhos e apoio.
*Proporcione e esteja envolvido com os mais apropriados ambientes educacionais e de aprendizagem para o seu filho desde a infância.
*Tenha em mente os sentimentos e necessidades do seu conjugue e dos seus outros filhos. Lembre-lhes que esta criança especial não tem mais do seu amor pelo fato de perder com ele mais tempo.
*Responda apenas perante a sua consciência: poderá depois responder ao seu filho. Não precisa justificar as suas ações aos seus amigos ou ao público.
*Seja honesto com os seus sentimentos. Não pode ser um super-pai ou mãe 24 horas por dia. Permita-se a si mesmo , piedade, frustração e depressão em pequenas doses sempre que seja necessário.
*Seja gentil para consigo mesmo. Não se foque continuamente naquilo que precisa de ser feito. Lembre-se de olhar para o que já conseguiu atingir.
*Pare e cheire as rosas. Tire vantagem do fato de ter ganho uma apreciação especial pelos pequenos milagres da vida que os outros dão como garantidos.
*Mantenha e use o sentido de humor. Desmanchar-se a rir pode evitar que seja desmanchado pelo stress.
Bibliografia:
Traduzido e adaptado de: Maurice, C.Green, G & Stephen, L.(1996). Behavioural intervention for young children with autism. Pro-ed Texas. P. 308-309
MITOS E VERDADES DO AUTISMO
O MITO: os autistas têm mundo próprio
A VERDADE: os autistas têm dificuldades de comunicação, mas mundo próprio de jeito nenhum.O duro é que se comunicar é dificil para eles, nós não entendemos, acaba nossa paciência e os conflitos vêm.
Ensiná-los a se comunicar pode ser difícil, mas acaba com estes conflitos.
O MITO: Os autistas são super inteligentes
A VERDADE: assim como as pessoas normais, os autistas tem variações de inteligência se comparados um ao outro.è muito comum apresentarem níveis de retardo mental.
O MITO: os autistas não gostam de carinho
A VERDADE: todos gostam de carinho, com os autistas não é diferente.Acontece que alguns têm dificuldades com relação a sensação tátil, podem sertir-se sufocados com um abraço por exemplo.Nestes casos deve-se ir aos poucos, querer um abraço eles querem, a questão é entender as sensações.Procure avisar antes que vai abraçá-lo, prepare-o primeiro por assim dizer.Com o tempo esta fase será dispensada.O carinho faz bem para eles como faz para nós.
O MITO: Os autistas gostam de ficar sozinhos.
A VERDADE: os autistas gostam de estar com os outros, principalmente se sentir-se bem com as pessoas, mesmo que não participem, gostam de estar perto dos outros.Podem as vezes estranhar quando o barulho for excessivo, ou gritar em sinal de satisfação, quando seus gritos não são compreendidos, muitas vezes pensamos que não estão gostando.Tente interpretar seus gritos.
O MITO: Eles são assim por causa da mãe ou porque não são amados.
A VERDADE: o autismo é um distúrbio neurológico, pode acontecer em qualquer família, religião etc.A maior parte das famílias em todo o mundo tendem a mimá-los e superprotegê-los, são muito amados, a teoria da mãe geladeira foi criada por ignorância, no início do século passado e já foi por terra pouco tempo depois.é um absurdo sem nexo.
O MITO: os autistas não gostam das pessoas
A VERDADE: os autistas amam sim, só que nem sempre sabem demonstrar isto.Os problemas e dificuldades de comunicação deles os impedem de ser tão carinhosos ou expressivos, mas acredite que mesmo quetinho, no canto deles, eles amam sim, sentem sim, até mais que os outros.
O MITO: os autistas não entendem nada do que está acontecendo.
A VERDADE: os autistas podem estar entendendo sim, nossa medida de entendimento se dá pela fala, logo se a pessoa não fala, acreditamos não estar entendendo, mas assim como qualquer criança que achamos não estar prestando atenção, não estar entendendo, de repente a criança vem com uma tirada qualquer e vemos que ela não perdeu nada do que se falou, o autista só tem a desvantagem de não poder falar.Pense bem antes de falar algo perto deles.
O MITO: O certo é interná-lo, afinal numa instituição saberão como cuidá-lo
A VERDADE: Toda a criança precisa do amor de sua família, a instituição pode ter terapeutas, médicos, mas o autista precisa de mais do que isto, precisa de amor, de todo o amor que uma família pode dar, as terapias fazem parte, uma mãe, um pai ou alguém levá-lo e trazê-lo também.
O MITO: Ele grita, esperneia porque é mal educado
A VERDADE: o autista não sabe se comunicar, tem medos, tem dificuldades com o novo, prefere a segurança da rotina, então um caminho novo, a saída de um brinquedo leva-os a tentar uma desesperada comunicação, e usam a que sabem melhor, gritar e espernear. Nós sabemos que isto não é certo, mas nos irritamos, nos preocupamos com olhares dos outros, as vezes até ouvimos aqueles que dizem que a criança precisa apanhar, mas nada disto é necessário.
Esta fase de gritar e espernear passa, é duro, mas passa.Mesmo que pareça que ele não entenda, diga antes de sair que vai por ali, por aqui etc. e seja firme em suas decisões.Não ligue para os olhares dos outros, você tem mais o que fazer.Não bata na criança , isto não ajudará em nada, nem a você e nem a ele.Diga com firmeza que precisa ir embora por exemplo, e mantenha-se firme por fora, por mais difícil que seja.
FONTE: Universo Autista
A VERDADE: os autistas têm dificuldades de comunicação, mas mundo próprio de jeito nenhum.O duro é que se comunicar é dificil para eles, nós não entendemos, acaba nossa paciência e os conflitos vêm.
Ensiná-los a se comunicar pode ser difícil, mas acaba com estes conflitos.
O MITO: Os autistas são super inteligentes
A VERDADE: assim como as pessoas normais, os autistas tem variações de inteligência se comparados um ao outro.è muito comum apresentarem níveis de retardo mental.
O MITO: os autistas não gostam de carinho
A VERDADE: todos gostam de carinho, com os autistas não é diferente.Acontece que alguns têm dificuldades com relação a sensação tátil, podem sertir-se sufocados com um abraço por exemplo.Nestes casos deve-se ir aos poucos, querer um abraço eles querem, a questão é entender as sensações.Procure avisar antes que vai abraçá-lo, prepare-o primeiro por assim dizer.Com o tempo esta fase será dispensada.O carinho faz bem para eles como faz para nós.
O MITO: Os autistas gostam de ficar sozinhos.
A VERDADE: os autistas gostam de estar com os outros, principalmente se sentir-se bem com as pessoas, mesmo que não participem, gostam de estar perto dos outros.Podem as vezes estranhar quando o barulho for excessivo, ou gritar em sinal de satisfação, quando seus gritos não são compreendidos, muitas vezes pensamos que não estão gostando.Tente interpretar seus gritos.
O MITO: Eles são assim por causa da mãe ou porque não são amados.
A VERDADE: o autismo é um distúrbio neurológico, pode acontecer em qualquer família, religião etc.A maior parte das famílias em todo o mundo tendem a mimá-los e superprotegê-los, são muito amados, a teoria da mãe geladeira foi criada por ignorância, no início do século passado e já foi por terra pouco tempo depois.é um absurdo sem nexo.
O MITO: os autistas não gostam das pessoas
A VERDADE: os autistas amam sim, só que nem sempre sabem demonstrar isto.Os problemas e dificuldades de comunicação deles os impedem de ser tão carinhosos ou expressivos, mas acredite que mesmo quetinho, no canto deles, eles amam sim, sentem sim, até mais que os outros.
O MITO: os autistas não entendem nada do que está acontecendo.
A VERDADE: os autistas podem estar entendendo sim, nossa medida de entendimento se dá pela fala, logo se a pessoa não fala, acreditamos não estar entendendo, mas assim como qualquer criança que achamos não estar prestando atenção, não estar entendendo, de repente a criança vem com uma tirada qualquer e vemos que ela não perdeu nada do que se falou, o autista só tem a desvantagem de não poder falar.Pense bem antes de falar algo perto deles.
O MITO: O certo é interná-lo, afinal numa instituição saberão como cuidá-lo
A VERDADE: Toda a criança precisa do amor de sua família, a instituição pode ter terapeutas, médicos, mas o autista precisa de mais do que isto, precisa de amor, de todo o amor que uma família pode dar, as terapias fazem parte, uma mãe, um pai ou alguém levá-lo e trazê-lo também.
O MITO: Ele grita, esperneia porque é mal educado
A VERDADE: o autista não sabe se comunicar, tem medos, tem dificuldades com o novo, prefere a segurança da rotina, então um caminho novo, a saída de um brinquedo leva-os a tentar uma desesperada comunicação, e usam a que sabem melhor, gritar e espernear. Nós sabemos que isto não é certo, mas nos irritamos, nos preocupamos com olhares dos outros, as vezes até ouvimos aqueles que dizem que a criança precisa apanhar, mas nada disto é necessário.
Esta fase de gritar e espernear passa, é duro, mas passa.Mesmo que pareça que ele não entenda, diga antes de sair que vai por ali, por aqui etc. e seja firme em suas decisões.Não ligue para os olhares dos outros, você tem mais o que fazer.Não bata na criança , isto não ajudará em nada, nem a você e nem a ele.Diga com firmeza que precisa ir embora por exemplo, e mantenha-se firme por fora, por mais difícil que seja.
FONTE: Universo Autista
O Autismo - Conceito Tríade
DESVIOS DA COMUNICAÇÃO:
Dificuldade em utilizar com sentido todos os aspectos da comunicação verbal e não verbal (gestos, expressões faciais, linguagem corporal, ritmo e modulação na linguagem verbal.)
Portanto, dentro da variação na severidade do autismo, poderemos encontrar uma criança sem linguagem verbal e com dificuldades na comunicação por qualquer outra via - isto inclui ausência de uso de gestos ou um uso muito precário dos mesmos; ausência de expressão facial ou expressão facial incompreensível . Como podemos, encontrar crianças que apresentam linguagem verbal, porém esta é repetitiva e não comunicativa.
Muitas das crianças que apresentam linguagem verbal repetem simplesmente o que lhes foi dito. ( Conhecido com ecolalia imediata) Outras crianças repetem frases ouvidas há horas, ou até mesmo dias antes (ecolalia tardia).
É comum que crianças com autismo e inteligência normal repitam frases ouvidas anteriormente e de forma perfeitamente adequada ao contexto, embora, geralmente nestes casos, o tom de voz soe estrando e pedante.
DESVIOS DA SOCIABILIZAÇÃO:
Significa a dificuldade em relacionar-se com os outros, (a incapacidade de compartilhar sentimentos, gostos e emoções e a dificuldade na discriminação entre diferentes pessoas).
Muitas vezes a criança que tem autismo aparenta ser muito afetiva, por aproximar-se das pessoas abraçando-as e mexendo, por exemplo, em seu cabelo ou mesmo beijando-as quando na verdade ela adota esta postura...
..sem diferenciar pessoas, lugares ou momentos. Esta aproximação usualmente segue um padrão repetitivo e não contém nenhum tipo de troca ou compartilhamento.
A dificuldade de sociabilização, que faz com que a pessoa que tem autismo tenha uma pobre consciência da outra pessoa, é responsável, em muitos casos, pela falta ou diminuição da capacidade de imitar, que é uns dos pré-requisitos cruciais para o aprendizado, e também pela dificuldade de se colocar no lugar de outro e de compreender os fatos a partir da perspectiva do outro
Pesquisas mostraram que mesmo nos primeiros dias de vida um bebê típico prefere olhar para rostos do que para objetos. Através das informações obtidas pela observação do rosto dos pais, o bebê aprende e encontra motivação para aprender. Já o bebê com autismo dirige sua atenção indistintamente para pessoas e para objetos, e sua falha em perceber pessoas faz com que perca oportunidades de aprendizado, refletindo em um atraso do desenvolvimento.
DESVIOS DA IMAGINAÇÃO:
Se caracteriza por rigidez e inflexibilidade e se estende às várias áreas do pensamento... linguagem e comportamento da pessoa.
Isto pode ser exemplificado por comportamentos obsessivos e ritualísticos, compreensão literal da linguagem, falta de aceitação das mudanças e dificuldades em processos criativos.
Esta dificuldade pode ser percebida por uma forma de brincar desprovida de criatividade e pela exploração peculiar de objetos e brinquedos. Uma criança que tem autismo pode passar horas a fio explorando a textura de um brinquedo. Em crianças que têm autismo e têm inteligência preservada, pode-se perceber a fixação em determinados assuntos.
Fonte : Universo Autista
Dificuldade em utilizar com sentido todos os aspectos da comunicação verbal e não verbal (gestos, expressões faciais, linguagem corporal, ritmo e modulação na linguagem verbal.)
Portanto, dentro da variação na severidade do autismo, poderemos encontrar uma criança sem linguagem verbal e com dificuldades na comunicação por qualquer outra via - isto inclui ausência de uso de gestos ou um uso muito precário dos mesmos; ausência de expressão facial ou expressão facial incompreensível . Como podemos, encontrar crianças que apresentam linguagem verbal, porém esta é repetitiva e não comunicativa.
Muitas das crianças que apresentam linguagem verbal repetem simplesmente o que lhes foi dito. ( Conhecido com ecolalia imediata) Outras crianças repetem frases ouvidas há horas, ou até mesmo dias antes (ecolalia tardia).
É comum que crianças com autismo e inteligência normal repitam frases ouvidas anteriormente e de forma perfeitamente adequada ao contexto, embora, geralmente nestes casos, o tom de voz soe estrando e pedante.
DESVIOS DA SOCIABILIZAÇÃO:
Significa a dificuldade em relacionar-se com os outros, (a incapacidade de compartilhar sentimentos, gostos e emoções e a dificuldade na discriminação entre diferentes pessoas).
Muitas vezes a criança que tem autismo aparenta ser muito afetiva, por aproximar-se das pessoas abraçando-as e mexendo, por exemplo, em seu cabelo ou mesmo beijando-as quando na verdade ela adota esta postura...
..sem diferenciar pessoas, lugares ou momentos. Esta aproximação usualmente segue um padrão repetitivo e não contém nenhum tipo de troca ou compartilhamento.
A dificuldade de sociabilização, que faz com que a pessoa que tem autismo tenha uma pobre consciência da outra pessoa, é responsável, em muitos casos, pela falta ou diminuição da capacidade de imitar, que é uns dos pré-requisitos cruciais para o aprendizado, e também pela dificuldade de se colocar no lugar de outro e de compreender os fatos a partir da perspectiva do outro
Pesquisas mostraram que mesmo nos primeiros dias de vida um bebê típico prefere olhar para rostos do que para objetos. Através das informações obtidas pela observação do rosto dos pais, o bebê aprende e encontra motivação para aprender. Já o bebê com autismo dirige sua atenção indistintamente para pessoas e para objetos, e sua falha em perceber pessoas faz com que perca oportunidades de aprendizado, refletindo em um atraso do desenvolvimento.
DESVIOS DA IMAGINAÇÃO:
Se caracteriza por rigidez e inflexibilidade e se estende às várias áreas do pensamento... linguagem e comportamento da pessoa.
Isto pode ser exemplificado por comportamentos obsessivos e ritualísticos, compreensão literal da linguagem, falta de aceitação das mudanças e dificuldades em processos criativos.
Esta dificuldade pode ser percebida por uma forma de brincar desprovida de criatividade e pela exploração peculiar de objetos e brinquedos. Uma criança que tem autismo pode passar horas a fio explorando a textura de um brinquedo. Em crianças que têm autismo e têm inteligência preservada, pode-se perceber a fixação em determinados assuntos.
Fonte : Universo Autista
O que nos pediria um autista?
Texto de Angel Riviére Gomez
Madrid, Espanha
Ajuda-me a compreender. Organiza meu mundo e ajuda-me a prever o que vai acontecer. Dá-me ordem, estrutura, e não um caos.
Não fiques angustiado comigo, pois isto também me angustia.
Respeita meu ritmo. Se compreenderes minhas necessidades e meu modo especial de ver a realidade, não terás dificuldade de te relacionares comigo. Não te deprimas; o normal é eu progredir e me desenvolver cada vez mais.
Não fales muito, nem depressa demais. Para ti as palavras voam como plumas, não pesam para ti, mas para mim podem ser uma carga muito pesada. Muitas vezes não é esta a melhor maneira de te relacionares comigo.
Como todas as demais crianças, e como os adultos, sinto necessidade de partilhar o prazer e gosto de fazer bem as coisas, embora nem sempre o consiga.
Para mim é difícil compreender o sentido de muitas coisas que me pedem para fazer. Ajuda-me a compreender. Procura pedir-me coisas que tenham sentido completo e decifrável para mim. Não deixes que eu me embruteça e fique inativo.
Não te envolvas demais comigo. Às vezes as pessoas são muito imprevisíveis, barulhentas demais e excessivamente animadoras. Respeita a distância de que preciso, mas sem me deixares sozinho.
Meu desenvolvimento não é irracional embora não seja fácil de entender.
Tem sua própria lógica, e muitas das condutas que chamas de “alteradas” são formas de enfrentar o mundo com minha forma especial de ser e perceber. Faze um esforço para me compreenderes.
Aceita-me como sou. Não condicione a tua aceitação a que eu deixe de ser autista. Sê optimista sem te tornares “romântico”. Minha situação em geral tende a melhorar, embora por enquanto não tenha cura.
Vale a pena viver comigo. Posso proporcionar-te tanta satisfação como as demais pessoas. Pode acontecer um momento em tua vida em que eu, “autista” seja a tua maior e melhor companhia.
Angel Riviere Gómez
Assessor Técnico de APNA- Madrid- Espanha
fonte: CDAP
Madrid, Espanha
Ajuda-me a compreender. Organiza meu mundo e ajuda-me a prever o que vai acontecer. Dá-me ordem, estrutura, e não um caos.
Não fiques angustiado comigo, pois isto também me angustia.
Respeita meu ritmo. Se compreenderes minhas necessidades e meu modo especial de ver a realidade, não terás dificuldade de te relacionares comigo. Não te deprimas; o normal é eu progredir e me desenvolver cada vez mais.
Não fales muito, nem depressa demais. Para ti as palavras voam como plumas, não pesam para ti, mas para mim podem ser uma carga muito pesada. Muitas vezes não é esta a melhor maneira de te relacionares comigo.
Como todas as demais crianças, e como os adultos, sinto necessidade de partilhar o prazer e gosto de fazer bem as coisas, embora nem sempre o consiga.
Para mim é difícil compreender o sentido de muitas coisas que me pedem para fazer. Ajuda-me a compreender. Procura pedir-me coisas que tenham sentido completo e decifrável para mim. Não deixes que eu me embruteça e fique inativo.
Não te envolvas demais comigo. Às vezes as pessoas são muito imprevisíveis, barulhentas demais e excessivamente animadoras. Respeita a distância de que preciso, mas sem me deixares sozinho.
Meu desenvolvimento não é irracional embora não seja fácil de entender.
Tem sua própria lógica, e muitas das condutas que chamas de “alteradas” são formas de enfrentar o mundo com minha forma especial de ser e perceber. Faze um esforço para me compreenderes.
Aceita-me como sou. Não condicione a tua aceitação a que eu deixe de ser autista. Sê optimista sem te tornares “romântico”. Minha situação em geral tende a melhorar, embora por enquanto não tenha cura.
Vale a pena viver comigo. Posso proporcionar-te tanta satisfação como as demais pessoas. Pode acontecer um momento em tua vida em que eu, “autista” seja a tua maior e melhor companhia.
Angel Riviere Gómez
Assessor Técnico de APNA- Madrid- Espanha
fonte: CDAP
Subscrever:
Mensagens (Atom)